FORMAÇÃO GERAL XXIII


Na cidade de SmartCity, que possui uma infraestrutura altamente digitalizada, incluindo robôs, drones e veículos autônomos, quais são os desafios mais importantes ao abordar a segurança cibernética em um ecossistema complexo como esse?


Priorizar a proteção dos sistemas mais visíveis e acessíveis, enquanto outros componentes menos óbvios do ecossistema urbano podem ser trabalhados posteriormente caso haja alguma ocorrência.


Implementar medidas de segurança apenas em sistemas críticos e deixar de lado outros componentes do ecossistema urbano.


Abordar a segurança cibernética somente nos níveis mais altos da administração da cidade, mantendo separadas as gerências e decisões de outros setores e desvinculado da comunidade.


Focar na proteção dos sistemas de informação e comunicação (TICs), não tendo necessidade de considerar os aspectos físicos e humanos da segurança cibernética.


Considerar a presença de dispositivos IoT e a necessidade de proteger uma gama praticamente ilimitada de sistemas, levando em conta a diversidade de tecnologias, protocolos de comunicação e mecanismos ciberfísicos presentes.

Em SmartCity, uma cidade que se destaca por sua tecnologia avançada, a cibersegurança é uma questão crucial para proteger informações e dados pessoais dos cidadãos e garantir o bom funcionamento de seus sistemas. Quais medidas são recomendadas para garantir a privacidade dos cidadãos dessa cidade?


Integrar a cibersegurança na seleção e gestão de fornecedores e prestadores de serviços, garantindo que todos os parceiros sigam as mesmas normas e padrões de segurança.


Conscientizar e capacitar gestores e servidores municipais sobre cultura de cibersegurança, e criar políticas internas para o uso seguro dos recursos de TI.


Compartilhar irrestritamente informações pessoais, uma vez que a cidade inteligente precisa ter acesso a tais informações para funcionar adequadamente.


Implementar medidas de proteção correspondente aos dados sensíveis, como criptografia, firewall e autenticação de dois fatores.


Utilizar a anonimização e pseudonimização de dados, garantindo que as informações sensíveis sejam tratadas de forma segura e confidencial.

No contexto da cidade SmartCity, que utiliza várias tecnologias e sistemas para gerenciar sua infraestrutura urbana, qual das seguintes opções representa a melhor estratégia de segurança cibernética ao levar em conta as múltiplas camadas de complexidade e interdependências?


Implementar medidas de segurança apenas nos sistemas mais recentes e nas tecnologias emergentes é o suficiente, pois os sistemas legados e equipamentos com ciclos de vida prolongados não são prioridade neste nível de segurança.


Desenvolver uma estratégia de segurança cibernética abrangente que considere a proteção dos ativos principais, ativos de apoio, sistemas heterogêneos, interdependências entre sistemas e a necessidade de atualização de equipamentos e sistemas legados.


Focar na proteção dos ativos principais, deixando os ativos de apoio e a presença de tecnologias heterogêneas para proteções mais simples para não sobrecarregar a estrutura de dados.


Focar apenas na proteção dos sistemas de distribuição de eletricidade e vigilância, pois são os sistemas mais críticos em um ambiente urbano, e que geralmente são os primeiros a terem proteção estabelecida na sua implementação.


Concentrar esforços exclusivamente na proteção dos sistemas de alto risco, enquanto minimiza a importância dos sistemas de baixo risco.

Qual é a principal razão para integrar e alinhar as normas e esquemas de padronização e certificação de cibersegurança das cidades inteligentes com as políticas regionais e nacionais?


Promover a criação de órgãos de governança ou regulamentação, sem considerar as necessidades específicas das cidades.


Evitar a fragmentação das relações entre autoridades regionais e cidades, independentemente das políticas nacionais ou federais.


Garantir a sustentabilidade operacional e financeira da infraestrutura digital, mesmo que isso implique em desconsiderar as políticas regionais e nacionais.


Simplificar os programas regionais ou locais e conectá-los às prioridades nacionais, mesmo que isso signifique alterar a autonomia das cidades.


Porque a cibersegurança urbana é uma parte intrínseca da cibersegurança nacional e, portanto, deve ser alinhada às estratégias nacionais.

Qual é a definição de cibersegurança urbana e por que é importante para as cidades inteligentes?


Cibersegurança urbana refere-se à proteção de redes e sistemas de informação em áreas urbanas, como proteção contra-ataques de malware, hackers e outras ameaças cibernéticas.


Cibersegurança urbana refere-se à proteção de dados e sistemas de informação em uma cidade inteligente, garantindo a privacidade e segurança das informações dos cidadãos.


Cibersegurança urbana refere-se à proteção de dados e sistemas de informação em edifícios e instalações urbanas, garantindo que as informações sensíveis sejam tratadas de forma segura e confidencial.


Cibersegurança urbana refere-se à proteção de dados e sistemas de informação em áreas urbanas, incluindo sistemas de tráfego, energia e comunicação.


Cibersegurança urbana refere-se à proteção de dados e sistemas de informação em áreas urbanas, incluindo a segurança física e digital de edifícios, sistemas de transporte e infraestrutura crítica.

Com base no texto disponibilizada na sala de aula da Formação Geral, podemos entender que em uma cidade inteligente é um tipo de município o qual, internamente, são disponibilizados sensores e dispositivos conectados à internet e outras tecnologias destinados a coletar dados em tempo real sobre diversos aspectos da cidade e prestar informações úteis aos cidadãos.

 

Sobre aplicações de tecnologias nas cidades, leia as assertivas a seguir e marque “V” para as que tenham um exemplo de prática tecnológica para tornar a cidade inteligente; e “F” para as que o exemplo não se trata de uma aplicação inteligente, de acordo com o conceito de Cidades Inteligentes.

 

(   ) Sistemas de transporte que monitoram o tráfego em tempo real e ajustam as rotas dos ônibus e trens para evitar congestionamentos e atrasos.

( ) Iluminação pública que se adapta ao fluxo de pedestres e veículos, economizando energia.

(  ) Sistemas de gerenciamento de resíduos que utilizam sensores para monitorar o nível de lixo em contêineres e otimizam a coleta.

(   ) Monitoramento da qualidade do ar para alertar os cidadãos sobre possíveis riscos à saúde pública;

(  ) Sistemas de segurança pública que utilizam câmeras e sensores para detectar atividades suspeitas e melhorar a resposta em caso de emergências.

(  ) Sistema de planejamento de gestão que prioriza o desenvolvimento econômico em detrimento do bem-estar da população, com vistas ao enriquecimento do município

 

Marque a alternativa que contém a sequência correta de “V” e F”.


V – F – V – V – F – F


V – V – F – V – V – V


V – F – V – F – V -V


V – V – V – V – V – F


F – V – V – V – V – F

O Grupo BID definiu a “Visão 2025, Reinvestir nas Américas” como o guia para auxiliar os países da ALC na recuperação dos efeitos da pandemia. Essa visão se baseia em cinco pilares de ação: 1) a transformação digital e a adoção mais rápida de tecnologia nos setores público e privado, 2) fortalecimento das cadeias de valor da região, 3) mudança do clima, 4) apoio às PMEs, 5) igualdade de gênero e inclusão. Com isso, busca-se impulsionar as oportunidades de crescimento sustentável, reativar a economia da região, fomentar o progresso social e reforçar a boa governança.

 

Pensando nisso, avalie as afirmativas que seguem:

 

I. A pandemia da COVID-19 acelerou a transformação digital dos países da região, mas são as cidades que enfrentam o maior desafio para assegurar a continuidade do fornecimento de bens e serviços aos cidadãos.

II. A transformação de uma cidade para a adoção de um modelo de gestão mais inteligente, com tecnologias digitais, aumenta a vulnerabilidade dos ativos no espaço digital.

III. Por meio do Marco de Ação para a Transformação Digital,18 foi proposto o fortalecimento da gestão pública digital, a transformação digital dos serviços sociais e de infraestrutura, o desenvolvimento sustentável e a digitalização das cidades, bem como a transformação digital do setor privado.

IV.  A cibersegurança é uma questão emergente e crucial no que diz respeito à região e a todas as cidades, e está ganhando visibilidade crescente na agenda política subnacional, nacional, regional e global, enquadrada em um processo de globalização dos sistemas de informação e das cadeias de valor.

 

As afirmativas corretas estão presentes em:


Em II e IV.


Em I, II, III e IV.


Em II, III e IV.


Em III e IV.


Em I e II.

As ameaças digitais compreendem perigos iminentes de ataques cibernéticos às organizações de toda natureza, e também à gestão das cidades. Neste sentido, levar a sério a cibersegurança é algo que todo gestor precisa encarar, além de implantar medidas de proteção. Como o enfrentamento dessa questão é bastante técnico, roteiros guias são criados para orientar na implantação das medidas preventivas e corretivas, por parte dos responsáveis pela área.

 

Considerando isso, qual é o objetivo primordial do roteiro fornecido para a implementação de modelos de maturidade de capacidades em cibersegurança urbana?


Definir os requisitos básicos de segurança para a aquisição de produtos e serviços de tecnologia.


Implantar e reforçar capacidades, permitindo o lançamento de iniciativas de médio e longo prazo.


Estabelecer políticas e diretrizes específicas para a função de cibersegurança.


Identificar e avaliar os dados essenciais e altamente confidenciais para a cidade.


Focar apenas na capacitação e comunicação da iniciativa de cibersegurança.

Um debate fundamental é a relação entre novas tecnologias, promoção da cidadania e desenvolvimento do conhecimento no contexto de uma prática transdisciplinar. Neste contexto, como a tecnologia pode ser mais efetivamente empregada nesse contexto para atingir esses objetivos?


Utilizando as tecnologias como ferramentas para acessar e disseminar informações, ampliando o conhecimento disponível e fomentando a colaboração entre educadores e alunos.


Integrando a tecnologia a uma proposta educacional que priorize a criticidade e o despertar da consciência, em consonância com a prática transdisciplinar, para promover a cidadania e o desenvolvimento do conhecimento.


Enfatizando o papel das tecnologias no desenvolvimento de habilidades técnicas e na formação de profissionais capacitados, preparando os alunos para o mercado de trabalho atual.


Concentrando-se na aplicação das tecnologias para aprofundar conhecimentos específicos e setorizados, abordando temas relevantes em cada área do saber.


Implementando as tecnologias com o objetivo de otimizar os processos educacionais e facilitar o acesso à informação, tornando o aprendizado mais ágil e dinâmico.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é uma organização internacional que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento econômico e social da América Latina e do Caribe. Entre suas diversas áreas de atuação, destaca-se o apoio a projetos de infraestrutura e desenvolvimento urbano em cidades da região.

 

Um tema cada vez mais importante nesse contexto é a cibersegurança nas cidades. Com o avanço da tecnologia e a crescente conectividade entre sistemas e dispositivos urbanos, os riscos de ciberataques têm aumentado significativamente. Cidades inteligentes, que utilizam tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e sistemas de controle de tráfego, por exemplo, estão cada vez mais expostas a ameaças cibernéticas.

 

Nesse sentido, o BID tem se destacado


pela capacitação de profissionais locais para lidar com redes sociais.


por sua atuação no fomento a projetos de cibersegurança em cidades da região.


pelo apoio a projetos e iniciativas que visam o enfraquecimento dos sistemas.


por grandes influências financeiras no setor de compra de materiais cibernéticos.


pela parceria com outras organizações nacionais e com o setor público.

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